terça-feira, 29 de março de 2011

Teoria Geral da Prova:

Metodologia de Avaliação
 A avaliação no decurso do semestre será realizada através da apresentação de um trabalho escrito, individual, de tema livre (enquadrado no âmbito temático da Unidade Curricular), a submeter através da plataforma. Escolhe-se assim exclusivamente o formato digital.regras formais- 3000 palavras (excluindo bibliografia, índice, abstract). O texto deve ser acompanhado de sumário (índice), abstract e lista bibliográfica final e deve conter as necessárias subdivisões internas.

O trabalho deverá ser apresentado até ao final do mês de Junho (dia 30).

No caso de recurso, a avaliação terá lugar no dia 18 de Julho, pelas 18h, consistindo a prova num comentário de acórdão a ser apresentado pela docente no enunciado da mesma.  

Regime de faltas
Não é realizado o controlo da assiduidade, pelo que esta não é condição de avaliação.  




Bibliografia Essencial:
CALHEIROS, Maria Clara, Prova e verdade no processo judicial. Aspectos epistemológicos e metodológicos, in “Revista do Ministério Público”,(Ano 29, Abr-Jun 2008, n.º 114) pp. 71-84.
GASCÓN ABELLAN, M., Los hechos en el derecho, Barcelona: Marcial Pons, 2004
SUCAR, Germán, Concepciones del derecho y de la verdad jurídica,  Barcelona: Marcial Pons, 2008.






Programa:

1.ª PARTE
Da verdade e dos factos


I. A verdade processual: especificidades
II. A narração dos factos: tipos de factos
III. Contextos normativos da prova particulares como condicionantes da verdade
2.ª PARTE

Tipos de prova. Dificuldades metodológicas e normativas


0. Breve introdução histórica à noção de prova.

I. Conhecimento dos factos por via dedutiva e indutiva. Diferenças e consequências.

II. Crítica à noção de máximas da experiência

IV. Prova pericial. O perito como “autoridade”.

3.ª PARTE
Prova e Decisão
I.A questão da valoração da prova.
 II. A exigência de fundamentação das decisões sobre matéria de facto: do seu sentido. A resistência do juiz à imposição da fundamentação da decisão sobre os factos. Fundamentação e legitimação da decisão judicial.




V. A prova por presunções. Presunções iuris tantum, iuris et de iure e hominis

VI. As novas tecnologias e a prova. Prova e cibercrime.

VII. Biologia e prova: em especial da Prova através do adn e outros meios biológicos de identificação.



III. O testemunho.
N/A
I. A verdade processual: especificidades

a) modelos históricos do conhecimento
b) verdade judicial, científica e histórica. Teorias da verdade. O processo como meio de obtenção da justiça vs. Processo como meio de composição de conflitos
c) verdade e verosimilhança

II. A narração dos factos: tipos de factos

a) diversidade de factos: tipologia
b) narrações de factos e estratégia processual. Da “arte da guerra”. Técnicas de argumentação escrita e oral.
c) Alguns factos particularmente difíceis
- dos factos internos (psicológicos)
- dos juízos de valor
- dos factos difusos (indiciários)

III. Contextos normativos da prova particulares como condicionantes da verdade
a)Prova e processo penal:
o silêncio do arguido, a presunção de inocência e o “in dubio pro reo”
b)Prova e tutela cautelar
c)Prova no contexto do direito administrativo
d)Prova no contexto do direito laboral


Tipos de prova. Dificuldades metodológicas e normativas

0. Breve introdução histórica à noção de prova.

I. Conhecimento dos factos por via dedutiva e indutiva. Diferenças e consequências.

II. Crítica à noção de máximas da experiência

III. O testemunho.

a) A psicologia do testemunho. Memória e relato. Credibilidade: emoção, coerência e contexto dos relatos.
b) Técnicas de interrogatório.
c) Questões particulares de credibilidade. Depoímento de parte e testemunho de vítimas

IV. Prova pericial. O perito como “autoridade”.

V. A prova por presunções. Presunções iuris tantum, iuris et de iure e hominis

VI. As novas tecnologias e a prova. Prova e cibercrime.

VII. Biologia e prova: em especial da Prova através do adn e outros meios biológicos de identificação.

Prova e Decisão
I.A questão da valoração da prova.
A) O princípio da livre convicção e o psicologismo.
b)As propostas de modelos probabilísticos (matemáticos de valoração).
c)A questão das motivações não jurídicas da decisão: ideologia e contexto sociológico
II. A exigência de fundamentação das decisões sobre matéria de facto: do seu sentido. A resistência do juiz à imposição da fundamentação da decisão sobre os factos. Fundamentação e legitimação da decisão judicial.

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